Carina Ferro fora da lista da coligação ‘Mudança’

Carina Ferro fora da lista da coligação ‘Mudança’

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Carina Ferro, atual deputada do PS-Madeira, não consta nos nomes da Coligação ‘Mudança’ para as próximas eleições regionais antecipadas. A lista deixa também de fora os deputados reformados Luísa Mendonça e Maximiano Martins.

Está assim posta de parte a possibilidade de renovar mandato na Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM), mas ao que o AgoraMadeira apurou Carina Ferro não terá sido notificada por Victor Freitas desta decisão, tendo sido alertada por um email de um elemento socialista depois de já serem conhecidos, na praça pública, os principais candidatos. Esta atitude é encarada como desconsideração, tanto mais quando a deputada é também a coordenadora da secção de militantes de Santo António, a maior da estrutura socialista, e não terá sido ‘tida nem achada’.

Carina Ferro terá alegadamente sido afastada pela inclusão da professora Sofia Canha, na área da Educação, mas o certo é que o PS aposta também na docente Mafalda Gonçalves, o que tem dado a azo a comentários internos.

Victor Freitas não comenta
Contactado pelo AgoraMadeira, Victor Freitas diz apenas que foram “estabelecidos critérios na elaboração da lista e que houve uma renovação de 50% dos deputados socialistas”. O líder do PS-Madeira não se pronuncia sobre o caso de Carina Ferro, limitando-se a afirmar que não comenta “casos individuais”.

A lista liderada por Victor Freitas conta com seis independentes, 8 jovens, sendo que 57% residem fora do Funchal e 43% são mulheres. A Coligação ‘Mudança’ não foi inicialmente bem aceite entre todos os socialistas. Miguel Iglésias, presidente da concelhia do Funchal do Partido Socialista, chegou mesmo a manifestar-se publicamente contra. O debate interno não impediu, contudo, esta aliança que é considerada pelo líder regional  como a única solução para a Madeira nos próximos quatro anos.

“O Partido Socialista com uma coligação é a única solução que os madeirenses têm para que os próximos quatro anos não sejam piores do que os últimos”, afirmou Victor Freitas, em Janeiro, em entrevista ao AgoraMadeira.

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