Fundada a 14 de abril de 1934, a Casa da Madeira de Santos comemorou, no passado dia 11, o 81º aniversário. A instituição presidida por Armindo Faria já teve um papel social muito importante na emigração, hoje continua a contribuir para a promoção das tradições madeirenses.

Armindo Faria (à esquerda) preside a Casa da Madeira de Santos há seis anos
Armindo Faria (à esquerda) é presidente da Casa da Madeira de Santos há seis anos.

É uma das grandes instituições com maior representatividade da comunidade madeirense no estado de São Paulo e no Brasil. A Casa da Madeira celebrou, esta semana, o seu 81º aniversário, em ambiente de grande festa e com um jantar comemorativo que juntou 250 pessoas e que teve como convidado o vereador da Câmara Municipal de Santos, Sérgio Santana.

Armindo Faria, presidente daquela instituição há seis anos, falou ao AgoraMadeira, considerando bastante positiva a adesão ao 81º aniversário, numa altura em que a emigração portuguesa para aquele país tem vindo a decrescer.

O madeirense evoca o importante papel social da Casa da Madeira criada, em 1934, sob a Constituição Brasileira, de Getulio Vargas, que obrigava à existência de um local de abrigo para os emigrantes em processo de ingresso no mercado laboral. “Hoje em dia é diferente… o papel da casa é mais de confraternização e promoção das nossas raízes”, sublinha  Armindo Faria.

Apesar do decréscimo no número de emigrantes, a Casa da Madeira de Santos mantém uma boa base de apoio. “A maioria dos sócios são descendentes ou filhos ou netos de madeirenses. Temos mais de 200 contribuintes que ajudam a manter a casa”, conclui Armindo Faria cujo tio foi fundador da instituição que hoje preside.

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