Ebinho: «Acredito que posso manter o lugar na equipa»

Ebinho: «Acredito que posso manter o lugar na equipa»

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Com 27 anos, Ebinho chegou ao Marítimo no início de época com o rótulo de goleador do Brasil mas a concorrência de Maazou e de Dyego Sousa nunca deram margem para se mostrar. Com a saída do nigerino e a lesão do brasileiro, Leonel Pontes, a oportunidade surgiu. Este domingo, Ebinho marcou o primeiro golo no campeonato, um cabeceamento indefensável que mesmo assim não impediu a derrota do Marítimo por 1-2 frente ao Gil Vicente.

Qual foi a sensação de ter marcado o primeiro golo no campeonato pelo Marítimo?

 Foi muito boa a sensação! Estou muito feliz pelo golo mas triste pela derrota.

Como foi o lance?

Passei a bola para o Edgar Costa e como ponta de lança tenho de ir para a área. Já sei mais ou menos para onde vai o cruzamento dele, antecipei-me ao central deles e consegui cabecear, graças a Deus!

Sente-se bem no papel de ponta de lança ou gosta mais de jogar pelas alas?

Inicialmente não me sentia muito bem mas estou a me adaptar e estou a gostar.

Mas qual é a sua posição de raiz então?

No Brasil jogava como extremo ou como segundo ponta de lança mas quando cheguei aqui o mister colocou-me como ponta de lança. Mas estou a sentir-me bem nesse papel.

Acredita que este golo pode ajudar a manter o lugar na equipa ainda para mais depois da chegada do Marega?

Sim, acredito que sim. Acredito que posso manter o lugar na equipa.

Porque é que acha que tem tido poucas oportunidades até agora para se mostrar?

Tive poucas oportunidades até agora, o que está a acontecer neste momento porque o Maazou foi embora e o Dyego Sousa está lesionado. Por falta de opções, o mister está então a me dar algumas oportunidades.

Como vê o aparecimento de mais ponta de lança, o Marega, para aumentar a concorrência?

Vejo que é um bom jogador. Ele veio para nos ajudar, tenho concorrência mas é uma concorrência saudável.

Você marcou um golo ontem, mas podia ter feito outros dois:mandou uma bola à barra e outra ao poste nas únicas oportunidades claras do Marítimo em todo o jogo…Foi a sua melhor exibição no Marítimo?

Sim, sem dúvida nenhuma. Foi o meu melhor jogo no Marítimo.

Em relação à equipa, o que falhou hoje, na sua opinião?

Não foram falhas individuais, foram falhas da equipa em geral. Para além disso a arbitragem prejudicou-nos, na minha opinião.

«NÃO ACHO QUE TENHA HAVIDO FALTA DE ATITUDE»

Para além das queixas da arbitragem, o treinador disse no final do jogo que faltou atitude e responsabilidade à equipa. Concorda?

Não acho que tenha havido falta de atitude porque todos nós corremos e batalhamos muito. Infelizmente as coisas não correram bem.

Acha que esta derrota vai deixar marcas negativas no grupo que vinha de bons resultados, entre eles contra o FC Porto?

Não vai deixar marcas porque vamos recuperar no próximo jogo.

Vocês ainda acreditam que podem chegar a um lugar de acesso à Liga Europa no final da época, mesmo com tantos pontos perdidos?

Todos nós acreditamos que sim.

«FOI MUITO DIFÍCIL FICAR FORA DOS CONVOCADOS»

Quais as principais dificuldades que sentiu na mudança para o futebol europeu?

Aqui o futebol é mais duro e mais rápido.

E acha que demorou a se adaptar?

Não, graças a Deus, adaptei-me rápido.

Como foram os meses passados só a treinar sem jogar?

Um jogador que está sempre habituado a jogar é muito difícil ficar fora dos convocados. É muito complicado, mas é preciso ter paciência e trabalhar sempre mais e mais.

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