No Canadá há meio século mas com o Marítimo no coração

No Canadá há meio século mas com o Marítimo no coração

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José Fernandes está há 47 anos no Canadá e é sócio do Marítimo desde o nascimento. Com o nº 427 no cartão, este ex-docente começou a visitar a Região com maior frequência desde que ficou reformado e na semana passada voltou à ilha.

“Fui convidado pelo meu compadre João Lucas e é um privilégio estar aqui com todas estas velhas glórias do Marítimo”, congratula-se. E foi o primeiro almoço com algumas das referências do passado do Marítimo que na última quinta-feira voltaram a estar juntas num conhecido restaurante do Funchal.

“Lembro-me bem do Marítimo nos anos 60, que foi uma passagem no deserto, porque durante sete anos fomos ultrapassados pelo União. Quando andava no Liceu, lembro-me que se fossemos com o uniforme da Mocidade Portuguesa podíamos entrar de graça nos Barreiros. Tinha um tio-avô que era do União e levava-me sempre…”, recorda, com saudade, destacando os nomes de Ângelo, Noémio, Vasco e Chino como algumas das principais referências verde-rubras de sempre.

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José Fernandes não tem dúvidas da força do Marítimo junto das comunidades. “O Marítimo é o maior clube da Madeira e e isso reflete-se na comunidade por isso é, sem dúvida, o maior clube das comunidades. Não tenho dúvidas que 90 por cento da comunidade será certamente verde-rubra”, realça. O ex-docente diz que não há filial do Marítimo no Canadá “mas, curiosamente, já houve uma do Nacional.”

25 MIL MADEIRENSES NO CANADÁ

A comunidade madeirense no Canadá “não ultrapassa as 25 mil pessoas, contando já com os descendentes e estando concentrada essencialmente em Toronto”, sublinha, acrescentando: “Mas 80 % da comunidade portuguesa de lá é composta por açorianos”, destaca, reforçando o amor dos emigrantes pela ilha onde nasceram. “A maioria dos emigrantes que estão fora têm um grande carinho com esta terra e têm sempre uma grande esperança no futuro da Madeira”, conclui.

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