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Ondulação até 12 metros para os próximos três dias motiva avisos da Autoridade Marítima

11:26 - 11 dezembro, 2025

AGORA

Ondulação até 12 metros para os próximos três dias motiva avisos da Autoridade Marítima

A previsão do estado do mar aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e da agitação marítima na Madeira entre as 12h00 de amanhã, 12 de dezembro, e as 12h00 de domingo, 14 de dezembro.

Segundo a Marinha, «a agitação marítima será caracterizada por uma ondulação proveniente do quadrante norte-noroeste, com uma altura significativa que poderá atingir os sete metros e uma altura máxima de 12 metros, com um período médio a variar entre os 17 e os 18 segundos. São esperados ventos provenientes do quadrante norte, com uma intensidade média de 65 km/h e rajadas até 117 km/h. 

Assim, Autoridade Marítima Nacional e a Marinha​ recomendam, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução.

Recomenda-se também o reforço da amarração e vigilância das embarcações atracadas e fundeadas e aconselha-se igualmente a que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), bem como outras informações disponibilizadas pelas Capitanias dos Portos sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem.

À população em geral desaconselha-se a prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de atividades em zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação. Em especial, deve ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adote uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco.

Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverá manter uma atitude vigilante, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras», adianta a Marinha em comunicado.