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Na iminência de ser executado, o brasileiro Rodrigo Gularte, preso na Indonésia desde 2004 por tentar entrar naquele país com 6 quilos de cocaína escondida em pranchas de surfe, tem poucos momentos de lucidez e não quer deixar a prisão para ir a um hospital, a fim de obter um diagnóstico que pode livrá-lo do corredor da morte, escreveu, hoje, o jornal O Globo.

A família garante que Gularte sofre de esquizofrenia e tenta que este seja internado num hospital psiquiátrico. Mas Gularte, com medo, tem receio de que qualquer deslocamento seja para levá-lo para a morte, e não para um médico.

Entretanto, o nome do brasileiro constou na lista dos presos a executar em fevereiro próximo.A data ainda não está marcada. Não cabem mais recursos na Justiça. Na semana passada, o presidente da Indonésia, Joko Widodo, rejeitou o pedido de clemência feito pelo governo brasileiro.

“Ele está desorientado, com muito medo. Afinal, são dez anos no corredor da morte. Ele não quer sair para fazer os exames médicos” contou ao GLOBO o advogado Cleverson Teixeira, amigo da família e que conhece Rodrigo desde a infância. A prima Angelita Muxfeldt, que ainda está na Indonésia, relatou que corre contra o tempo para conseguir esta avaliação médica.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/brasileiro-condenado-morte-na-indonesia-nao-quer-deixar-prisao-para-ir-ao-medico-15196190#ixzz3QLfPBZPc
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Dírio Ramos e Urânia Gaspar não têm em comum apenas a vida de casal, mas também o gosto pelas viagens. O engenheiro e a professora de história conheceram-se por intermédio de familiares. No início, nem simpatizaram um com o outro. Só muito tempo depois é que descobriram a paixão mútua pelas viagens.
O casal sexagenário dispensa roteiros turísticos e agências de viagens e faz questão de trocar o conforto dos hotéis por uma boa dose de aventura. Nos primeiros tempos de vida conjunta, optaram por fazer um cruzeiro, mas o arrependimento foi de tal ordem que nunca mais repetiram a experiência. Urânia sentiu-se “presa”.repodirio1

Depois da aventura pelos mares, Dírio e Urânia estrearam-se num percurso de carro por Itália, durante 30 dias. Desde então, nunca mais pararam. Do Dakar – cuja brancura impressionou deveras a docente – ao Vietname, onde as vistas compensaram 16 horas passadas num autocarro, aos ares puros da Bolívia, a  meta é conhecer o máximo possível de lugares, culturas e gastronomias. Para tudo correr bem, há que ser cauteloso e levar pouca bagagem.

“Transportamos apenas o essencial para caber em mochilas porque andamos sempre de um lado para outro”, conta Dírio Ramos.

Não se pense que para fazer estas viagens é preciso ser rico, esclarece Dírio Ramos. O segredo, diz, está na poupança e no planeamento  que começa logo após cada regresso. “Levamos uma vida simples. Quando temos dinheiro para a estadia, começamos a pensar onde ir. São dias a ver na net as viagens de avião. Compramos com muita antecedência as grandes viagens. Depois começa o estudo de um percurso, das ligações por ar e por terra, da melhor forma de atravessar algumas fronteiras e mais pesquisa na Internet e nos livros”, adianta o engenheiro, lembrando que, por vezes, é bom ter um plano B para situações como a que enfrentou no Chile, onde um terramoto o forçou a mudar de rumo. DSC_0886

Outro conselho útil deste casal é a organização. “Sempre que ficámos num hotel, aproveitamos para lavar a roupa e mantemos sempre as malas bem arrumadas para que as roupas estejam fáceis de tirar e em bom estado. Levamos algum dinheiro efetivo em dólares ou euros e os cartões”, vinca Urânia.
A última viagem do casal foi comprada em Dezembro de 2013: Funchal/Lisboa/Caracas e o regresso de São Paulo /Lisboa /Funchal. Urânia e Dírio passaram por Santiago do Chile /Cordova, Argentina /Buenos Aires e Rio de Janeiro. “Foi perfeito. Estivemos com amigos que conhecemos em viagens anteriores e familiares… Viajar é também fazer amigos e ver amigos. Falar e ouvir pessoas diferentes”, sublinha a professora de história que elege a América Latina como um dos seus três destinos favoritos no Mundo, pela diversidade cultural e pela riqueza do património.

Colecionadores de histórias
“Cusco, Cidade Imperial, fica a 3 400 metros de altitude. Começamos a sentir o ‘soroche´ ou doença das alturas. Tínhamos comprado pílulas e, no hotel, deparamos-nos com  água quente e folhas de coca para fazermos infusões. O corpo fica pesado, a respiração é difícil, as tonturas… só ao 3º dia estamos bem, mas não deixamos de ver a cidade”. Assim ‘reza’ uma das passagens do diário de viagem de Urânia Gaspar.

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No documento, a docente conta as suas aventuras durante uma viagem de 60 dias à América Latina – se fosse mais nova, garante, ia tentar percorrer parte do continente sul-americano de moto -. De Cusco, uma cidade museu, ao Deserto de Uyuni é a maior plataforma salgada do mundo, até La Paz, em São Tiago do Chile, todas as memórias estão cuidadosamente registadas, para que nada seja esquecido e quem sabe, um dia, dê mote a um livro. diriorepo4

Entre os momentos mais hilariantes, Dírio e Urânia recordam, a saída do Deserto do Sal, quando descobriram que os guias e motoristas se tinham embebedado. “Seguimos viagem com um casal alemão, com o jovem rapaz a conduzir, enquanto o motorista não recuperava”, conta Urânia.

Apesar do percalço, deixaram a planície salgada e começaram a subir para as montanhas altas rumo ao deserto seco, recordam os viajantes. Urânia acrescenta: “Fomos dormir a um abrigo que estava lotado de gente jovem. Ficamos os 5 no mesmo quarto. Dormimos com roupa e dentro do saco DSC_0982cama… um frio terrível. O abrigo só tinha luz durante 2 horas. Levantámo-nos ás 3h da madrugada mais fria, mesmo frio a sério. Pelo caminho vimos os geiseres muitos vulcões e mais lagunas”, relata declarando-se impressionada com os jovens que não hesitaram em tomar banho nos tanques quentes e fumegantes, apesar da temperatura exterior estar nos 20 graus negativos.
Para além de histórias, o casal coleciona fotografias das suas viagens. Recordar, assim como estudar e planear percursos, já é, no ato em si, uma forma de viajar. E viajar é, para Dírio e urânia, um modo de vida. O casal inicia, hoje, mais uma aventura, agora de 56 dias que passa pela Malásia, Indonésia, Filipinas, Birmânia, Tailândia e Singapura.

Veja mais fotos desta reportagem no instagram do AgoraMadeira. instagram.com/agoramadeira/

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Rubina Cardoso / Farmacêutica

Fui desafiada a escrever sobre um tema que considerasse interessante na minha área. Após reflexão, e apesar de ser um dos assuntos mais debatidos da época, achei pertinente abordar a questão das gripes e constipações!

São as doenças mais famosas do Inverno e tão familiares a todos nós. Assim que surgem as temperaturas mais baixas tornamo-nos mais suscetíveis às infeções causadas por vírus, que “invadem” os organismos mais vulneráveis.

Por serem ambas infeções respiratórias e apresentarem sintomas semelhantes, é comum confundirmos gripe com constipação. Estas patologias são de origem viral mas, no entanto, causadas por vírus distintos. A constipação pode ser transmitida por variados vírus, sendo mais frequente o Rinovírus, situação que não ocorre na gripe, cuja única origem é o vírus Influenza, ainda que sob a forma de diferentes estirpes. Saber distinguir as duas patologias é primordial para um diagnóstico correto, uma vez que no caso de uma gripe pode haver evolução para complicações mais graves.

Ainda que partilhem sintomas, tais como congestão nasal, rinorreia, tosse e irritação ocular, perante uma gripe ocorrem frequentemente episódios de febres altas, cansaço, dores de cabeça e musculares intensas. Estes sintomas surgem de forma abrupta e têm, normalmente, duração prolongada, o que não sucede na constipação que, embora com manifestação gradual, cessa com mais facilidade.

A transmissão destes vírus é maioritariamente feita por via aérea, através de gotículas produzidas quando espirramos, tossimos ou falamos. Ainda que não tão graves, as constipações são impossíveis de prevenir, situação que não se verifica com a gripe, para a qual existe vacinação. Esta vacina deverá ser administrada anualmente aos grupos de maior risco, entre eles as crianças e idosos.

A terapêutica farmacológica destas infeções tem por objetivo o alívio dos sintomas, sendo frequente o recurso ao uso de antipiréticos, analgésicos, descongestionantes nasais e anti-histamínicos.
É importante não esquecer que, por serem infeções de origem viral, o uso de antibióticos com fins terapêuticos não deverá ser adotado (os antibióticos atuam apenas sobre bactérias e não surtirão qualquer efeito sobre a gripe e constipação.)

Boa sorte Sérgio e Patrícia! Espero que este novo projeto seja um sucesso!!

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Sobe para 33 o número de embarcações militares encomendadas por Moçambique, junto a estaleiros europeus.

O Governo encomendou três novas embarcações militares HS132 aos estaleiros da francesa Constructions Mecaniques de Normandie (CMM).

Segundo o jornal ‘O País’, as novas embarcações são encomendadas depois de uma primeira encomenda realizada em Setembro de 2013, que incluía seis barcos destinados à marinha moçambicana – três embarcações HS132 e três navios patrulha Ocean Eagle 43 -, além de 26 arrastões para a estatal Empresa Moçambicana de Atum (Ematum). Aliás, o caso da Ematum esteve na origem de uma polémica entre o anterior executivo e alguns países do grupo de doadores que apoiam o Orçamento do Estado de Moçambique.

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Os planos da Comissão Europeia para investigar movimentos de terroristas na União Europeia (UE) estão a dar que falar, levantando mesmo alguns receios de violação dos direitos de privacidade dos cidadãos.

O plano de contraterrorismo ganhou um novo estímulo após o ataque contra a redacção do Charlie Hebdo em Paris. A EU quer guardar informações pessoais dos passageiros dos voos que entram e saem da Europa  durante cinco anos , mas há dados que são, no mínimo, peculiares.

Segundo o jornal The Guardian, que teve acesso à proposta, são 42 os aspetos que vão ser controlados nos passageiros que queiram entrar ou sair da Europa. Na lista de informações pedidas, incluem-se as preferências alimentares, aquilo que se escolhe para comer a bordo do avião. Mas há mais! Para além do nome, data, itinerário e bagagem, há detalhes do cartão de crédito, do agente que organizou a viagem, a morada de casa e o próprio número de telemóvel.

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A venda de Maazou para o Changchun Yatai, da China, terá rendido aos cofres do Marítimo à volta de 1.5 milhões de euros, apurou o AgoraMadeira.

O avançado do Níger vai ganhar no clube chinês um milhão de euros por ano, ou seja, cerca de 100 mil euros por mês, o que representa uma proposta irrecusável, quer para o jogador quer também para o clube verde-rubro que, recorde-se, trouxe Maazou para a Madeira a custo zero depois de este ter rescindido o contrato com o Vitória de Guimarães.

Assim, e em apenas seis meses, o Marítimo fez um importante encaixe financeiro, na sequência também do que já tinha acontecido num passado recente aquando da venda de Suk para o Al Ahly da Arábia Saudita por 2.5 milhões de euros. Sul-coreano que também só tinha estado meia época no Marítimo.

Se financeiramente foi um bom negócio para o Marítimo, já desportivamente poderá trazer reflexos para a equipa que a meio da temporada perde o melhor marcador e principal referência atacante tendo marcado 11 golos – nove no campeonato, 1 na Taça de Portugal e outro na Taça da Liga.

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É o fim das cartas de condução em papel. Angola vai adotar o modelo de carta de condução da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), substituindo assim a atual de papel de cartolina, anunciou esta tarde, a agência Lusa.

O governo angolano vai acabar com a emissão da carta de condução e do documento único automóvel em papel de cartolina, passando a utilizar cartões normalizados com o modelo regional africano.

O novo documento já é emitido em Luanda, mas agora será alargado a todo o país.

 

 

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O folclore vai estar no centro das atenções, nos próximos dias 1 e 2 de Maio, em Escaldes-Engordany, Andorra. Na quinta edição, o ‘Festival de Folclore Ibérico – Principado de Andorra’ volta a promover a cultura lusitana e as raízes folclóricas do nosso país.

Esta é uma iniciativa organizada pelo  Grupo de Folclore ‘Casa de Portugal’, desde 2007. Trata-se de “um evento consolidado que conta com a participação de grupos de Espanha, de Portugal e Andorra” e que visa, segundo a administração,  a representação e a preservação da cultura portuguesa naquele principado.

Com cerca de 60 elementos, o Grupo de Folclore ‘Casa de Portugal’ tem participado em diversos festivais em Andorra, um pequeno país que acolhe 12 mil portugueses. Esta coletividade nasceu a 1 de Maio de 1996  e tem tido um papel ativo na divulgação das danças e cantares das regiões da Ribeira Lima e da Serra d’Arga, no Distrito de Viana do Castelo, norte de Portugal.

Em 2013, o trajo regional usado pelas raparigas do Grupo serviu de base para o Pintor Angel Calvente recrear no entorno de uma Igreja andorrana. Esta formação conta com 2 trabalhos discográficos editados, em 2001 e 2006 e viu o seu trabalho ser reconhecido com o galardão de ‘instituição de mérito’, um reconhecimento outorgado pelo Município de Viana do Castelo, em 2013, aquando das celebrações do 165º aniversário da elevação de Viana do Castelo a Cidade.

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Pedro Trindade / Economista

Ao saber, que a partir de Março o Banco Central Europeu (BCE) vai começar a poder comprar títulos de dívida pública, fui rever umas “coisas” de Macroeconomia 1, um famoso modelo de equilíbrio geral na Economia chamado Mundel- Fleming. Para mim sempre foi chatinho de perceber. Assim, segundo este modelo, o Banco Central ao comprar dívida pública no curto prazo parece me que vai satisfazer-nos porque ao aumentar a quantidade de dinheiro na economia os juros baixam.

Os privados (empresas e particulares) vão ter melhores condições para se financiarem e investirem na economia e isso é bom. Também bom é o facto de ao aumentar a quantidade dinheiro (Moeda) faz com que esta se desvalorize face às suas “colegas “estrangeiras que passam a valer mais. Desta forma dá-se o aumento de curto prazo nas exportações, e mais dinheiro entra para nossa economia. E estes são os dois benefícios que se dão directamente da sua compra de dívida aos estados.

Até aqui tudo está bem, no entanto, como dizia o presidente Truman, era melhor pedir opiniões a economistas manetas pois quando se toma uma decisão em economia há sempre outro lado, que é a fuga de capitais cá de dentro do nosso país para outros investimentos mesmo dentro da zona euro que ofereçam taxas juro mais altas. Ou seja, os prazos aqui são importantes pois do ponto de vista do puro investidor especulador o que ele quer é ver quem dá mais.

A Economia é uma ciência de base matemática com modelos para isto e para aquilo, no entanto, a meu ver, não nos podemos deixar de convencer só por isto pois as expectativas e os comportamentos das pessoas no que diz respeito ao seu dinheirinho vai muito para além dos modelos.

Eu fico contente por saber que há mais um instrumento de politica económica, no entanto por vezes penso que se ainda tivéssemos o nosso velhinho escudo já teríamos feito nós próprios estas politicas anteriormente. Ao embarcarmos nesta viagem que se chama Euro não percebemos muito bem a falta de soberania que estávamos a perder. Portugal, na Europa, tem de bater o pé e influenciar ao máximo nas decisões relativas à necessidade ou não de vender títulos ao Banco Central.

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Tudo indica que a obra de remodelação do estádio dos Barreiros deverá voltar a parar só quando estiver terminada. O AgoraMadeira apurou que o financiamento para a segunda fase (a mais onerosa) está praticamente assegurado, pese embora não tenha sido possível confirmar de que forma é que o Marítimo o terá conseguido.

No que respeita aos contratos programa estabelecidos com o Governo Regional, deram entrada nos últimos tempos, junto do consórcio Tecnovia/Zagope, cinco milhões de euros provenientes de dois contratos-programa (2.5 milhões de 2013 e mais 2.5 milhões de 2014), sendo que o contrato previsto para o corrente ano tem um valor um pouco mais alto dos restantes: 6.5 milhões de euros.

DEMOLIÇÃO COMEÇA A NORTE DO ESTÁDIO

Esta terça-feira já foram retiradas as luzes do topo da pala, sendo que o grande objetivo para as próximas horas passa por reforçar a iluminação das torres existentes do lado da antiga central (a ideia é compensar as luzes que estavam na pala). Tratada essa parte, serão então retiradas as vigas que suportam a histórica pala do estádio dos Barreiros.

A demolição irá começar do lado da Rua Dr. Pita, na parte mais a norte do estádio, sendo que a destruição da pala será um processo delicado e algo demorado. Esta etapa será feita em três partes, caindo primeiro as zonas mais laterais e só depois a parte do meio.

Tudo indica que o processo se inicie ainda no final desta semana, princípios da próxima.