O Coordenador da Unidade de Emergência em Saúde Pública defende a realização de arraiais em breve na Madeira mas com moldes bem diferentes do habitual.

“É possível que haja arraiais mas sem álcool, com regras, mesas separadas e com poucas pessoas em cada mesa”, adiantou há pouco Maurício Melim, no programa Consultório da RTP Madeira onde deixou também um conselho aos empresários madeirenses.

“Aos empresários quero dizer que nós podemos ter menos restrições mas não queiram ganhar tudo num só dia porque a pressa pode ser um inimigo e pode levar a um recuo das medidas. É melhor os empresários terem uma faturação sustentada, que não seja aquilo que gostariam mas durante mais tempo, do que terem de parar mais para a frente. E isso ninguém quer voltar para trás.”

O responsável exaltou a descida de casos mas diz que a situação pode inverter-se com a entrada de visitantes, apelando aos trabalhadores da área do turismo para fazerem mais testes.

“Se o problema cá dentro está controlado, temos de estar atentos a quem possa vir de fora – entre eles os emigrantes – e a quem vai interagir com eles.

As pessoas que trabalham em hotéis e as que vão interagir com viajantes devem fazer testes de antígenio de 15 em 15 dias. Até termos 70 por cento da população vacinada temos de continuar a fazer testes”, sublinhou o Coordenador da Unidade de Emergência em Saúde Pública defendendo a continuidade do recolher obrigatório até ao final de junho e revelando que há atualmente 21 cadeias de transmissão local na Madeira.