Cinco burlas no último mês com recurso a uso indevido do nome da Empresa de Eletricidade
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O Comando Regional da PSP Madeira alerta novamente a população para o cometimento de um crime de burla, via telefone, o qual tem sido praticado na Região com recurso ao uso indevido do nome da Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM).
Durante o mês passado, foram registadas 5 ocorrências deste tipo nos Concelhos do Porto Moniz, Calheta e Santa Cruz.
"Para realizar esta burla o suspeito efetua um contato telefónico, normalmente com proprietários de restaurantes ou bares, em horários de grande afluência de clientes, intitulando-se como funcionário da EEM.
Nesta ocasião solicita o pagamento de uma alegada dívida à Empresa, o qual tem de ser regularizada naquele momento, fornecendo as entidades de referência 12543 e/ou 50410. Caso não façam o pagamento, o burlão ameaça com o corte imediato da energia ao estabelecimento.
As vítimas, com receio de terem prejuízos financeiros com o seu negócio, motivados pelo corte da eletricidade, acabam por ceder e pagar a alegada dívida, por transferência bancária, consumando-se assim a burla.
As ocorrências denunciadas à PSP encontram-se em investigação.
O Comando Regional da PSP Madeira recomenda aos cidadãos que desconfiem e suspeitem de quaisquer situações que tenham urgência, pressionando a um pagamento ou a uma transferência imediata.
RECOMENDAÇÕES PREVENTIVAS À POPULAÇÃO:
a) Desconfie de chamadas com tom urgente ou ameaçador;
b) Falsos funcionários dizem que, se o pagamento não for feito de imediato, haverá corte de serviços, penhoras, ou ações judiciais;
c) Nunca forneça dados pessoais, bancários ou códigos por telefone;
d) Confirme sempre a identidade do interlocutor, número de colaborador e entidade;
e) Termine a chamada e contacte diretamente a entidade oficial através dos contactos que constam nas faturas ou sites institucionais;
f) Nunca efetue pagamentos com base apenas numa chamada telefónica;
g) Solicite sempre documentação por escrito (email ou carta);
h) Verifique a veracidade da dívida junto da empresa ou entidade;
i) Ignore pedidos de transferência imediata de dinheiro;
j) Alerte familiares, sobretudo idosos;
k) Denuncie imediatamente às autoridades, adianta a PSP em comunicado.