O Coordenador da Unidade de Emergência em Saúde Pública não concorda com o alargar do recolher obrigatório até às 23 horas a curto prazo.

“Não concordo que se encerre, ou com o alargar do recolher obrigatório até às 23 horas. Iria para as 21 horas. Ou seja, o comércio fechar às 20 horas e as pessoas recolheram até às 21 horas. No fim de semana deixava o horário das 19 horas com o fecho dos estabelecimentos às 18 horas”, adiantou Maurício Melim, em declarações à RTP Madeira, dizendo ser “muito cedo para tomarmos medidas drásticas” e defendendo uma espera de “mais 15 dias ou três semanas.”

O médico revelou que de momento há 43 cadeias ativas de Covid-19 na Madeira e mostrou-se algo apreensivo com a chegada de turistas.

“Estamos com 43 cadeias ativas. E com muito menos pessoas, o que é muito bom. Machico continua a vermelho, com risco muito elevado. Já o concelho do Porto Moniz aumentou de incidência e está com risco moderado. Mas o que mais me preocupa são as portas de entrada. O aeroporto, a chegada dos cruzeiros mas principalmente no aeroporto. O Covid continua a ser um problema muito sério. E este ano vai continuar a ser a nossa principal preocupação pois pode deixar sequelas graves”, realçou, tendo reforçado que “mais importante do que tudo é o comportamento das pessoas”, concluiu.