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Bombons, crepes, waffles, licores, hidromel, pão de ló, pizzas, cake pops, bombocas, frutas, ginjas  tudo acompanhado com  a textura e os sabores mais genuinos do chocolate. Se é apaixonado por esta delícia, então não há como perder a ‘Festa do Chocolate’ em Valênça.

FOTO: Shutterstock.com
FOTO: Shutterstock.com

Nem a propósito, o certame arranca na véspera do Dia dos Namorados, celebração que será também assinalada com um ‘workshop’ sobre como bordar os lenços dos namorados.

Amor e tentação pelo chocolate é então o mote do convite para uma visita a Valença e à  Fortaleza do Chocolate e dos Namorados, entre os dias 13 e 17 próximos.  Para além da exposição e venda de chocolates, a Câmara Municipal promete muita animação de rua, durante o evento que conta com a presença de  expositores vindos dos vários cantos de Portugal.

Sabia que é possível snifar chocolate?
Desafiado pelos  Rolling Stones,  Dominique Persoone, mestre chocolateiro belga,  criou o “chocolate shooter”, um dispositivo que permitisse snifar chocolate – neste caso,  cacau da República Dominicana ou do Peru, misturado com menta e gengibre ou framboesa. Esta excentricidade  já convenceu  mais de 25 mil pessoas.

Os historiadores dão conta de que os primeiros a consumir chocolate regularmente, por volta de 1500 a.C. foram os membros da civilização Olmeca, habitantes dos atuais México e Guatemala.

Barras de chocolate no século XIX
O hábito de comer chocolate em pedaços só se tornou popular no século XIX, quando uma firma inglesa, Fry and Sons, começou a produzir chocolate doce em barras para comer, misturando o cacau moído com manteiga de cacau e açúcar. Foi na Suíça que nasceu posteriormente a mistura consagrada de chocolate, leite e açúcar, dando origem ao chocolate como é conhecido atualmente.

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Luís Filipe Malheiro / Jornalista

As eleições regionais deste ano deverão ser das mais disputadas de sempre. Existem razões que contribuem mais diretamente para isso, desde logo o fato do PSD da Madeira, depois de 40 anos de liderança vitoriosa de Alberto João Jardim, se apresentar aos eleitores madeirenses com uma nova cara, com novos dirigentes, com novas propostas, com novas ideias, com novas prioridades, com uma nova forma de fazer e estar na política, segundo os próprios. A Assembleia Regional, não tenho dúvida, recuperará o espaço perdido e será, como tem que ser, o palco privilegiado do debate político na região. Não vejo que se possam repetir procedimentos anteriores que em certa medida distorciam a realidade, já que são os governos que dependem dos parlamentos e não o contrário e os parlamentos são compostos por deputados que resultam da vontade livre e democrática dos eleitores.

Por outro lado, há que reconhecer, a realidade social e orçamental da região – apesar de ter sido afirmado recentemente em Lisboa que a dívida regional, a manter os atuais níveis (e a ausência de investimento público, salvo apenas pela Lei de Meios e pouco mais), será sustentável – não é, longe disso, passível de funcionar como uma mais-valia a favor do PSD. Há desemprego elevado, não há investimento público, há carências financeiras generalizadas nos diversos departamentos e organismos, há porventura opções que devem ser tomadas, há a ameaça do peso dos encargos com a dívida que vêm a caminho já em 2016, enfim, uma panóplia de situações que tornam o próximo mandato governativo regional o mais importante e porventura mais difícil de todos.

Acresce que pela primeira vez teremos uma coligação política, porventura não tão estimulante (para os protagonistas) e alargada como inicialmente desejariam, coligação essa liderada pelo PS e da qual fazem, parte PTP, PAN e MTP. Outros partidos mais “tradicionalistas”, PCP, PND e Bloco de Esquerda concorrem isoladamente e a eles parecem juntar-se, para além da JPP – que se transformou de movimento autárquico apoiado pelo PS, CDS, PTP, PND, Bloco e MPT em partido regional depois de tanto ter criticado o sistema partidário regional e que dificilmente não deixará de ser um dos enigmas deste processo eleitoral, só desfeito quando conhecermos os resultados finais – uma coligação PPM/PDA que depois da primeira recusa do TC poderá insistir na legalização, e partidos mais pequenos, casos do PNR e do PCTP que anunciaram a intenção de concorrer ao ato eleitoral o que acontecerá pela primeira vez em regionais.

Temos, como se verifica um puzzle politicamente diferente, numa região que precisa de centrar as suas prioridades no combate à abstenção, que pela primeira vez em 2011 ultrapassou os 42%, valor que não deixa de constituir um recorde e uma preocupação a ser obrigatoriamente assumida e assimilada por todos os partidos responsáveis. Para que a representatividade dos deputados eleitos – não confundir com legitimidade democrática- seja posta em causa por causa de uma diminuta participação de cidadãos no ato eleitoral.

Finalmente, não duvido que estas eleições regionais, que continuam a ter a comunicação social como o palco privilegiado da disputa partidária – e devido à falta de recursos financeiros a comunicação será cada vez mais o local desse confronto – poderão ter pela primeira vez uma componente nem sempre valorizada, porque ainda não generalizada apesar de utilizadas de uma forma algo libertina e que por isso podem destruir o caráter de pessoas e criar problemas aos políticos e aos partidos, sobretudo nos meios mais urbanos que dedicam algum tempo para ali navegarem. Falo das redes sociais. Penso que elas são, apesar de fugirem a qualquer controlo da regulação, protagonistas à sua maneira, e cada vez mais efetivas, das campanhas eleitorais, pese o fato de ninguém saber hoje – existem estudos antigos que davam valores insignificantes – qual o peso efetivo que elas têm junto dos cidadãos, particularmente junto dos eleitores e dos adeptos de blogues ou de redes sociais mais generalizadas. Lamento que as pessoas sejam enxovalhadas publicamente nestes espaços, porque não existe regulação e não há capacidade de controlar e censurar as redes sociais sempre que os ataques pessoais sejam feitos de forma ofensiva, falsa e insultuosa.

Pese tudo isso, e sem colocar em causa o princípio sagrado da liberdade de expressão, aplicada também às redes sociais, estou convencido que estas regionais serão diferentes e podem por isso propiciar surpresas. Uma delas a continuidade da estabilidade social e política; outra a deturpação da realidade eleitoral expressa pelos madeirenses, graças a movimentações de bastidores; outra ainda, mais extrema, a ingovernabilidade da região numa altura em que isso não pode sequer ser pensado. Isto promete!

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Já está definida a lista da coligação ‘Mudança’ para as eleições regionais antecipadas do próximo dia 29 de Março. O AgoraMadeira teve acesso ao documento da candidatura encabeçada pelo atual líder do PS-Madeira, Victor Freitas, que atribui três lugares ao PTP-M, um ao MPT e outro ao PAN, nos primeiros dez candidatos.

O segundo lugar na lista da ‘Mudança’ é ocupado pelo economista e líder da bancada parlamentar socialista, Carlos Pereira. Para a terceira posição, os socialistas apostam na independente Sofia Canha, presidente do Sindicato dos Professores da Madeira.

Sofia Canha é sucedida pelo deputado e líder do Partido Trabalhista Português, José Manuel Coelho cuja filha Raquel Coelho, líder parlamentar do PTP-M, foi escolhida para ocupar a sétima posição na lista liderada por Victor Freitas.

Para o quinto e sexto lugares, o PS elegeu dois socialistas: Avelino Conceição e Jaime Leandro.

O PAN-M consta em oitavo lugar, representado pelo empresário Fernando Rodrigues, seguindo-se  Roberto Vieira, deputado e líder regional do MPT. Em 10º lugar mais um ‘trabalhista’: Quintino Costa, secretário-geral do partido de José Manuel Coelho. Já o 11º e 12º lugares são ocupados por Mafalda Gonçalves, professora, e Olavo Câmara, líder da JS-Madeira.

Conheça os restantes candidatos:

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Agora já pode conhecer com pormenor o lado oculto da Lua, aquele que nunca é visível da Terra, através de um vídeo divulgado pela Agência Espacial norte-americana (NASA).

Trata-se de uma animação elaborada a partir de fotografias captadas pelo satélite Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO). Apesar desta não ser a primeira vez que são captadas fotografias deste lado oculto da Lua, o novo vídeo traz mais detalhe e qualidade em relação aos registos anteriores.

Assim, poderá comprovar que a paisagem desta parte do satélite é formada por crateras de diversos tamanhos, em vez dos grandes pontos isolados que vemos da Terra, designados de mares.

Este lado oculto existe porque o período de rotação da Lua é igual ao seu período de translação, ou seja, o período que a Lua leva a dar uma volta em torno de si mesma corresponde ao tempo que demora a girar em torno da Terra.

A primeira vez que a Humanidade viu o ‘outro lado’ da lua foi em 1959, quando a sonda soviética ‘Luna 3’ trouxe algumas imagens, mas de baixa qualidade. Assista ao vídeo.

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Um vício! Carlos Pereira Silva descreve assim a sua paixão pela fotografia. Profissional da banca, este madeirense encontra na arte de fotografar uma fuga ao stress.

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“A fotografia sempre conciliei com a minha profissão que é bastante stressante… o simples prazer de fotografar atua como uma catarse”, confessa.

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Zona Velha – Funchal

Foi a necessidade de perdurar as suas memórias e a beleza das coisas “que se perde com o tempo”,  o que levou, muito jovem, a se fascinar pela fotografia. Nos anos 80, ganhou o seu primeiro prémio atribuído pelo DN-Madeira.

“Mais tarde ganhei também menções honrosas, mas também não sou muito adepto de concursos fotográficos”, diz Carlos Pereira Silva.

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Santa Luzia – Funchal

Em 2007 surge o blogue ‘Olhares do Chacal’ – http://olharesdochacal.blogspot.pt -. A ideia era partilhar a beleza das coisas fotografadas, mas só quatro anos depois é que o fotógrafo amador conseguiu conciliar a ocupação profissional na banca com o hobbie da fotografia, atualizando quase diariamente a sua criação online.

Apesar de não ter nenhum curso de fotografia e se basear muito na intuição, Carlos Pereira Silva  tem investido neste passatempo –  tempo e dinheiro  – e   tem alguns projetos para esta área, um deles é fazer uma exposição e outro passa por fotografar algumas cidades europeias e os canais de Veneza.

“Um livro também estaria na calha, mas, sei que isso são apenas sonhos meus”, constata.

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Cabo Girão – C. Lobos

O fotógrafo amador não consegue eleger, entre as suas criações, a que gosta mais, mas não hesita em escolher a natureza como o seu ‘modelo’ favorito. Carlos Pereira Silva soma inúmeros retratos de paisagens da Madeira, muitas das quais podem ser vistas no seu blogue.

Em Abril próximo, o madeirense inicia mais uma aventura pelos ‘Caminhos de São Tiago’, uma experiência iniciada em 2013, retratada pelas suas fotos,  e que conta concluir no próximo ano, ao alcançar São Tiago Compostela, em Espanha.

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Com 27 anos, Ebinho chegou ao Marítimo no início de época com o rótulo de goleador do Brasil mas a concorrência de Maazou e de Dyego Sousa nunca deram margem para se mostrar. Com a saída do nigerino e a lesão do brasileiro, Leonel Pontes, a oportunidade surgiu. Este domingo, Ebinho marcou o primeiro golo no campeonato, um cabeceamento indefensável que mesmo assim não impediu a derrota do Marítimo por 1-2 frente ao Gil Vicente.

Qual foi a sensação de ter marcado o primeiro golo no campeonato pelo Marítimo?

 Foi muito boa a sensação! Estou muito feliz pelo golo mas triste pela derrota.

Como foi o lance?

Passei a bola para o Edgar Costa e como ponta de lança tenho de ir para a área. Já sei mais ou menos para onde vai o cruzamento dele, antecipei-me ao central deles e consegui cabecear, graças a Deus!

Sente-se bem no papel de ponta de lança ou gosta mais de jogar pelas alas?

Inicialmente não me sentia muito bem mas estou a me adaptar e estou a gostar.

Mas qual é a sua posição de raiz então?

No Brasil jogava como extremo ou como segundo ponta de lança mas quando cheguei aqui o mister colocou-me como ponta de lança. Mas estou a sentir-me bem nesse papel.

Acredita que este golo pode ajudar a manter o lugar na equipa ainda para mais depois da chegada do Marega?

Sim, acredito que sim. Acredito que posso manter o lugar na equipa.

Porque é que acha que tem tido poucas oportunidades até agora para se mostrar?

Tive poucas oportunidades até agora, o que está a acontecer neste momento porque o Maazou foi embora e o Dyego Sousa está lesionado. Por falta de opções, o mister está então a me dar algumas oportunidades.

Como vê o aparecimento de mais ponta de lança, o Marega, para aumentar a concorrência?

Vejo que é um bom jogador. Ele veio para nos ajudar, tenho concorrência mas é uma concorrência saudável.

Você marcou um golo ontem, mas podia ter feito outros dois:mandou uma bola à barra e outra ao poste nas únicas oportunidades claras do Marítimo em todo o jogo…Foi a sua melhor exibição no Marítimo?

Sim, sem dúvida nenhuma. Foi o meu melhor jogo no Marítimo.

Em relação à equipa, o que falhou hoje, na sua opinião?

Não foram falhas individuais, foram falhas da equipa em geral. Para além disso a arbitragem prejudicou-nos, na minha opinião.

«NÃO ACHO QUE TENHA HAVIDO FALTA DE ATITUDE»

Para além das queixas da arbitragem, o treinador disse no final do jogo que faltou atitude e responsabilidade à equipa. Concorda?

Não acho que tenha havido falta de atitude porque todos nós corremos e batalhamos muito. Infelizmente as coisas não correram bem.

Acha que esta derrota vai deixar marcas negativas no grupo que vinha de bons resultados, entre eles contra o FC Porto?

Não vai deixar marcas porque vamos recuperar no próximo jogo.

Vocês ainda acreditam que podem chegar a um lugar de acesso à Liga Europa no final da época, mesmo com tantos pontos perdidos?

Todos nós acreditamos que sim.

«FOI MUITO DIFÍCIL FICAR FORA DOS CONVOCADOS»

Quais as principais dificuldades que sentiu na mudança para o futebol europeu?

Aqui o futebol é mais duro e mais rápido.

E acha que demorou a se adaptar?

Não, graças a Deus, adaptei-me rápido.

Como foram os meses passados só a treinar sem jogar?

Um jogador que está sempre habituado a jogar é muito difícil ficar fora dos convocados. É muito complicado, mas é preciso ter paciência e trabalhar sempre mais e mais.

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João Luís Lomelino / Ex- diretor de futebol do Marítimo

Aproveitando a circunstância de se ter “deitado abaixo” há poucos dias a célebre pala do Estádio dos Barreiros, que já se encontrava, aliás, num estado construtivo pouco recomendável, vou tecer algumas palavras sobre um dilema que a Direcção do Marítimo se vai confrontar durante os próximos tempos: um estádio ou uma boa equipa ?

Quando me refiro a dilema, algumas pessoas pensarão: mas uma coisa não tem a ver com a outra. Ora, tal conclusão poderá não ser verdade, uma vez que a finalização do estádio e a respetiva manutenção até atingir a necessária rentabilização, terão um efeito muito pesado na constituição de uma boa equipa.

E aqui reside a questão: valerá ter excelentes instalações se depois a equipa não corresponde com bons espectáculos? Os sócios e demais apoiantes do Marítimo estão entusiasmados com as novas condições do Estádio mas, depois vão naturalmente “cobrar”, porque querem ver a sua equipa jogar bem e ganhar.

Sabemos que todos os anos têm sido feitos bons negócios com a venda de jogadores desde o Pepe e mais recentemente com o Suk, Heldon, Derley, Maazou e parece estar na forja o Danilo. Estas entradas de fluxos financeiros julgo que não estão apenas a ser utilizados na gestão do futebol sendo provável que também tenham sido aplicados na construção do Estádio.

Com novas directrizes governativas no horizonte, com o aperto financeiro dos “sponsors” com nova política na Liga, será o Clube penalizado nos seus apoios?

Surge assim um novo desafio aos Órgãos Directivos do Clube, que terão que gerir equitativamente esta dicotomia Um Estádio/Uma Equipa mas, pela competência e dedicação que lhes reconheço penso que alcançarão tal desiderato.

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É já este domingo que o Compadre Jodé volta a assumir o protagonismo no Julgamento dos Compadres, ponto alto das festividades que arrancaram na última quinta-feira em Santana.

Mas quem é, afinal, a personagem e como surgiu? A figura satírica nasceu pela mão de Marcelino Teles, natural de Santana e funcionário no Tribunal Administrativo do Funchal, que há mais de duas décadas, nas habituais viagens de autocarro para o Funchal, na companhia do amigo, Damião Nascimento, agora Compadre António, e para passar o tempo na então longa viagem, simulava ser um agricultor e dialogava de forma constante no habitual “calão” madeirense.

“Cada viagem era um espectáculo e havia em cada conversa um objectivo que terminava quase sempre numa gargalhada”, recorda, ao AgoraMadeira. Encontrar uma palavra ‘antiga’, típica do meio rural, que ainda nenhum dos dois tivesse dito, era um dos objetivos.

A personagem do Compadre Jodé captava facilmente a atenção dos passageiros do autocarro e em 1999 Marcelino Teles foi convidado pela Câmara Municipal de Santana para escrever o primeiro guião do julgamento da tradicional Festa dos Compadres que marca o arranque do Carnaval na Madeira, um guião onde a sátira política e o humor são os pratos-fortes.

“Tudo começou de forma natural por brincadeira e depois de ter ido a primeira vez à Festa dos Compadres foi sempre a subir de popularidade. Hoje em dia continuo a ser o responsável pelo guião do julgamento mas o Compadre Jodé tem atividade durante todo o ano”, ressalva.

Os programas de rádio entretanto feitos também ajudaram muito a cimentar a personagem que hoje dia é praticamente uma figura pública.

“Sou obrigado a rejeitar convites! Chamam-me para animar casamentos, para festas privadas, para estabelecimentos comerciais, enfim, para tanta coisa. Isso obriga-me a ser muito seletivo nas escolhas porque não quero banalizar o Compadre Jodé”, explica, lembrando que uma aparição pública implica a devida preparação e um reportório de piadas variado.

MAIS DE 18 MIL GOSTOS NO FACEBOOK

Apesar de muito conhecido, ainda há quem não associe a personagem à pessoa. “É engraçado que há muitas pessoas que não sabem que o Marcelino Teles é o Compadre Jodé. Mas é uma tendência que tem vindo a diminuir”, admite.

Hoje em dia é impressionante a popularidade de “Jodé”. No Facebook tem mais de 18 mil gostos na página e o blog Berdades, da sua autoria, é um enorme sucesso. Já foi por duas vezes ao estrangeiro atuar junto das comunidades madeirenses.

Este domingo, a partir das 16.30 horas, o Compadre Jodé volta à ação no Julgamento/Sentença da Festa dos Compadres, em Santana.

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O Observatório do Turismo da Universidade da Madeira está a realizar um estudo sobre o retorno financeiro que o Madeira Island Ultra Trail traz à Região, números que este ano serão bem maiores tendo em conta o aumento significativo do número de participantes.

“Oportunamente iremos apresentar esse documento com dados cientificamente comprovados do retorno financeiro real que o Madeira Island Ultra Trail (MIUT) traz para a ilha”, revela ao AgoraMadeira Nuno Gonçalves, responsável máximo pela organização da prova.

Mas há também outro indicador importante relacionado com o evento. “Está provado que os trailers retornam sempre à Região e normalmente fazem-no uma ou duas vezes, muitas vezes com a companhia da família para tirar proveito das magníficas paisagens que a Madeira tem para oferecer”, observa, sublinhando: “São pessoas que vão deixar cá receitas e a Região tem de ter isso em atenção”, reforça.

Mesmo a pouco tempo da prova, o Clube de Montanha do Funchal continua a acreditar que o MIUT 2015 irá ainda contar com maior envolvimento financeiro.

“Aguardamos a qualquer momento que as entidades, sejam privadas ou públicas, olhem com olhos de ver para este evento e que lhe dêem a devida atenção e o apoio na real dimensão do retorno que a prova traz à Região. É uma logística muito pesada, por isso todos os apoios que possam chegar serão sempre bem vindos”, destaca o responsável.

ESTATUTO DE PROVA EFETIVA DO CALENDÁRIO MUNDIAL PERTO DE SER ATINGIDO

A dois meses do evento, e a apenas um dia do fecho do primeiro período de inscrições sem agravamento, a organização está entusiasmada com o número de inscritos.

“A adesão tem sido excelente. Já ultrapassámos as 1100 inscrições representativas de 30 países, porque recentemente entrou uma inscrição do Porto Rico”, exalta Nuno Gonçalves.

“Na prova principal faltam-nos menos de 40 atletas para atingirmos o limite de 400 inscritos o que vai permitir alcançar o estatuto de prova efetiva do calendário mundial”, recorda o dirigente, lembrando que este número de participantes na prova principal é o único critério que falta atingir.

O MIUT vai decorrer de 9 a 12 de Abril, sob organização do Clube de Montanha do Funchal, e figurará pela primeira vez no calendário 2015 do UTWT (Ultra Trail World Tour), um restrito circuito mundial de apenas 12 provas, distribuídas pelos cinco continentes, cuja supervisão cabe ao ITRA – Internacional Trail Running Association, da qual o clube organizador é associado.

Atualmente, e ainda sem os 400 inscritos, a prova tem o estatuto de entrada (Future Race), o que ainda não permite que possa contar para o ranking final mundial.

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Gonçalo Santos/Profissional de Comunicação

A Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) enviou, para a Assembleia da República, mais uma proposta de Lei (“lei Miguel de Sousa”). Não estão em causa os méritos nela contidos, que são muitos. Está em causa o facto do Parlamento da Madeira ter esquecido que uma boa ideia não é um ponto de chegada, sendo antes um ponto de partida.

O documento enviado para Lisboa levanta várias questões:
– O que impediria as empresas nacionais de mudar a sede fiscal para a Região, em busca de mais baixa tributação?
– Que reflexos teria a sua aprovação nas negociações que o estado português vem desenvolvendo com a Comissão Europeia, para aplicação do regime de benefícios fiscais às entidades licenciadas no Centro Internacional de Negócios da Madeira?
– A proposta está em conformidade com a Lei das Finanças Regionais? Respeita a Constituição?
– O impacto orçamental que acarreta foi medido?

Perante este cenário, e sabendo que a ALM seria dissolvida, não teria sido mais avisado promover um acordo entre os principais partidos, com o objetivo de voltar a apresenta-la na próxima legislatura, trabalhando-a no Parlamento regional, de forma a que respondesse às incógnitas que levanta?  É fundamental não esquecer que uma boa ideia normalmente cai se não for apresentada no tempo e da forma corretas..

Pergunto ainda:
–  Quantas vezes situações destas já aconteceram?
– Na maioria dos casos, não terão elas acontecido porque era mais relevante alimentar cenários de conflito, que traziam ganhos político-partidários internos, do que resolver efetivamente os problemas?
– Que imagem damos de nós e dos nossos órgãos de governo próprio?

Deixo as respostas para quem as quiser dar, sendo certo que se queremos sair da crise, teremos de ter, necessariamente, uma abordagem nova no nosso relacionamento com a República. Essa abordagem passa por deixar para segundo plano a política interna quando se tratam assuntos de primordial importância, que devem suplantar a lógica partidária local. Passa ainda por manter posições firmes, sendo que a firmeza terá de ser mais alicerçada na razão e em argumentos válidos e bem colocados, do que na “esperteza política”.

A nova liderança do PSD-M promete-o. Mas começa mal. Começa com uma reunião inconclusiva com o primeiro-ministro. Prossegue com o apoio político a uma proposta que, repito, é meritória, mas que foi votada na ALM sem ter sido suficientemente trabalhada, algo que o próprio autor, estou convicto, não enjeitaria que acontecesse.

Nas próximas eleições regionais, também se votarão as nossas relações com o poder central e a capacidade dos protagonistas locais para se guiarem segundo novas abordagens.

Há quem pense que  Funchal e Lisboa podem continuar de costas voltadas. Eu discordo. Há quem prometa proximidade, mantendo no entanto práticas que não a fomentam. É uma estratégia que eu não subscrevo. E há quem nada diga sobre o assunto. É preocupante…