Skip to main content

Detido burlão que se fazia passar por funcionário da EEM e roubou milhares de euros

10:03 - 11 julho, 2025

MAIS

Detido burlão que se fazia passar por funcionário da EEM e roubou milhares de euros

A Polícia Judiciária (PJ), através do Departamento de Investigação Criminal da Madeira, com o apoio do DIC de Setúbal, desencadeou a operação “Apagão” e deteve, no Seixal (Arrentela), um homem fortemente indiciado pela prática de vários crimes de burla qualificada e branqueamento de capitais.

"O suspeito, que contactava as vítimas por telemóvel, apresentava-se como funcionário da Empresa de Eletricidade da Madeira ou da E-Redes e, invocando supostas coimas, taxas em dívida e/ou pagamentos em atraso, exigia que efetuassem transferências para referências multibanco, indicadas por ele, ameaçando cortar o fornecimento de energia elétrica, se o pagamento não fosse feito de imediato.

A investigação, que começou no início deste ano, apurou que o burlão, através deste estratagema, se terá apropriado de dezenas de milhares de euros, enganando um número ainda não determinado de vítimas, que poderá ultrapassar as duas centenas.
As vítimas eram de várias zonas do país, mas com relevante incidência, da Região Autónoma da Madeira.

Nesta operação foram realizadas três buscas domiciliárias, tendo sido possível recolher importantes elementos indiciários e probatórios, da prática reiterada das burlas, por parte do suspeito, que recorria a circuitos bancários internacionais, para dissipação e ocultação do dinheiro obtido.

A investigação prossegue, visando apurar o número total de vítimas, o montante indevido conseguido, assim como o destino final dessas quantias.

Para a concretização da operação policial, a PJ contou com a colaboração da Força Aérea Portuguesa.

O detido, de 38 anos, com antecedentes criminais pela prática de crimes de tráfico de estupefacientes, abuso de cartão de garantia, de dispositivo ou dados de pagamento, burla informática/telecomunicações, vai ser presente no Tribunal Judicial do Funchal, para primeiro interrogatório judicial de arguido detido e aplicação de medidas de coação", adianta a Polícia Judiciária em comunicado.